PROJETO TAMAR
- Júlia e Marina
- 1 de ago. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de ago. de 2018
Depois de mais de 100 milhões de anos de sobrevivência e evolução, as tartarugas marinhas continuam desempenhando importante papel ecológico nos ambientes onde ocorrem - das áreas costeiras a regiões abissais. Porém, a partir de o século XX as tartarugas passaram a sofrer com a perda de importantes áreas de alimentação e reprodução, devido à ocupação desordenada do litoral, à poluição marinha e o incremento da pesca industrial. Provocando declínio das espécies em taxas jamais observadas na história da humanidade. Desta forma, baseado em uma estratégia múltipla, o programa Tamar interage com as comunidades envolvidas e outros atores sociais, dando suporte para a sustentabilidade das ações a longo prazo.
O projeto realiza embarques de observadores científicos para monitoramento e implementação de medidas mitigadoras (anzol circular, desenganchador de anzol e cortador de linha) para reduzir a captura e a mortalidade das tartarugas marinhas. Também instala, em algumas tartarugas capturadas incidentalmente, transmissores de satélite com o objetivo de acompanhar o deslocamento e avaliar a taxa de sobrevivência desses animais após a soltura.
- CICLO DE VIDA:
Ao nascerem, as tartarugas rumam para o alto-mar, onde atingem zonas de convergência de correntes que têm algas e matéria orgânica. Nestas áreas, que formam um verdadeiro ecossistema, os filhotes encontram alimento e proteção – e assim permanecem, por anos, migrando pelo oceano.
A época de desova é regida principalmente pela temperatura (que determina o sexo das tartarugas), ocorrendo nos períodos mais quentes do ano. No litoral brasileiro, acontece entre setembro a março, com variação entre as espécies.
De cada mil filhotes que nascem, somente um ou dois conseguem atingir a maturidade. São inúmeros os obstáculos que enfrentam para sobreviver, mesmo quando se tornam adultos. Além dos predadores naturais, as ações do homem estão entre as principais ameaças às populações de tartarugas marinhas, destacando-se as seguintes: a pesca incidental e em alto mar, com anzóis e redes de deriva; a fotopoluição; o trânsito de veículos nas praias de desova; a destruição do habitat para desova pela ocupação desordenada do litoral; a poluição dos oceanos e o aquecimento global.
- ESPÉCIES: Ao todo são cinco espécies de tartarugas: cabeçuda, de pente, verde, de couro e oliva. Em que a distinção entre elas é feita a partir do casco (cor e formato).
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