PRAÇA CASTRO ALVES
- Júlia e Marina
- 2 de ago. de 2018
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Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) foi um poeta e dramaturgo brasileiro, famoso por seus poemas abolicionistas e republicanos. Um dos mais famosos poetas do "Condorismo", ele ganhou o epíteto de "O Poeta dos Escravos". A praça construída em sua homenagem é um dos símbolos da cidade de Salvador.
A história da praça é:
Na época conhecida como Largo do Teatro, a Praça Castro Alves (nome atual) foi o local no qual D. João, príncipe regente de Portugal, e sua corte foram recebidos pelos representantes da Câmara Municipal, no dia 23 de janeiro de 1808.
Abrigava a maior casa de espetáculos do País (Teatro São João) e já era um animado local durante o Carnaval.
O monumento a Castro Alves foi inaugurado em 6 de julho de 1923, meses depois do incêndio que destruiu o Teatro São João. Tem no total 10,74 metros de altura. Na frente, existe uma escultura de um casal de escravos, simbolizando as lutas do poeta baiano pela abolição da escravatura.
Em 1971, por ocasião do centenário de morte do poeta, seus restos mortais foram transferidos para uma cripta construída na base do monumento.
O compositor e cantor Caetano Veloso, parafraseando o poeta homenageado, que recitara no seu poema O Povo ao Poder - "A praça! A praça é do povo/Como o céu é do condor" - imortalizou o logradouro na sua canção “Um Frevo Novo”, com os versos: "A Praça Castro Alves é do povo / Como o céu é do avião".
OBS: Direitos autorais da imagem: https://flitparalisante.files.wordpress.com/2011/12/prac3a7acastroalves.jpg?w=563&h=315
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